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sexta-feira, 10 de abril de 2020

CORDEL A CHEGADA DE ZÉ DO CAIXÃO NO INFERNO

Em breve estarei editando um cordel muito engraçado falando como foi a chegada de Zé do Caixão no Inferno, são 32 duas sextilhas.

Deixo aqui um pequeno trecho do cordel.

A CHEGADA DE ZÉ DO CAIXÃO NO INFERNO

Noite passada no inferno
Se deu grande confusão,
Satanás foi acordado
Com batidas no portão,
Quando perguntou quem era
Ouviu: — É Zé do Caixão!
O diabo disse: — Seu corno,
Volte já por onde veio,
Eu preciso de descanso
E não tolero aperreio,
Se eu levantar desta cama
O negócio fica feio.
— Levante, cabra safado,
Deixe de ser carrancudo
Ou eu quebro este portão,
Depois acabo com tudo.
Até serro suas "gaias"
Pra deixar de ser chifrudo.
O Satanás nessa hora,
Vermelho como uma brasa,
Gritou: — Seu filho da peste,
Defunto de cova rasa.
Será que não tenho paz
Nem mesmo dentro de casa?!
— Mas como pode dormir
Tranquilo, uma hora desta?
Você “tá” se aposentando
Ou seu serviço não presta?
Pois enquanto você dorme
Tem gente fazendo a festa.
— Eu sou autônomo e trabalho
Na hora que dá na teia,
Não sou igual a você,
Que como peste vagueia,
Batendo uma hora desta
Na propriedade alheia.

C0RDEL DE TERROR

Acabou de sair do formo o novo cordel da coleção A CABANA MALDITA, agora cinco cordelistas corajosos adentraram na cabana para descrever seus mistérios mais sombrios.
Esta é a oitava parte da coleção e conta a história de um famoso estelionatário que se apoderou da Fazenda Portal Grande se dizendo herdeiro mas, mal sabia ele o que estava por vir ao visitar a pequena cabana que fazia parte de suas terras.
Muito suspense e terror neste mais longo cordel da CABANA MALDITA.

segunda-feira, 6 de abril de 2020

Cordel de terror: DESTINO SOMBRIO

Niro Carper, José Heitor Fonseca e eu, adentramos juntos na Cabana Maldita para conhecer a história de um personagem citado na primeira parte da cabana, ele chegou na casa de Pedro Henrique com uma mala cheia de dinheiro, foi morto durante a madrugada e depois enterrado na cabana.
Nesta sétima parte fomos buscar saber quem era ele e o que fazia com uma mala cheia de dinheiro andando por aí. A fascinante história você vai conhecer em mais um cordel da coleção que já é um sucesso no mundo cordeliano.
Peça já o seu !

WhatsApp (77) 98151-9004 

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DOS CORDELISTAS CONTEMPORÂNEOS

Regulamento

O projeto do livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DOS CORDELISTAS CONTEMPORÂNEOS,  será executado através da Nordestina Editora e tem por objetivo registrar (em livro impresso) as biografias  (com foto)  de todos os cordelistas  contemporâneos. É um projeto aberto a todos os cordelistas  residentes no Brasil ou que tenham algum tipo de ligação com o país, que queiram registrar seu nome nesse painel histórico com sua biografia  publicada em livro. Não há restrição quanto à idade, sexo, raça ou credo religioso ou político.
Cada participante terá que escrever sua biografia de maneira padronizada como sugere as nomas do projeto, no máximo 30 linhas . A editora enviará para cada inscrito  o modelo de como as biografias serão  padronizadas.
Cada participante terá que enviar por emal seu  último cordel escrito para comprovar que é realmente  um cordelista.
Observações: O cordel precisa está dentro dos padrões
para o autor participar, o cordelista  deve enviar por email o seu último cordel editado e solicitar o modelo das biografias para: nordestinaeditora@gmail.

A previsão para o lançamento do livro será dia 15 de Junho 2020, caso a maioria queira antes, analisaremos a possibilidade.
Ao aceitar nosso Regulamento, o autor autoriza a publicação de sua biografia (com foto de rosto) no  livro  DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DOS CORDELISTAS CONTEMPORÂNEOS

VALORES:
Depois da seleção feita pelo Conselho Editorial, será comunicado aos cordelistas  inscritos que  estejam dentro das normas.
Após a comunicação, cada autor deverá efetuar um depósito de R$ 50,00,
e cada um receberá um (01) exemplar do livro DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO DOS CORDELISTAS CONTEMPORÂNEOS com despesas de Correios
O prazo para os depósitos será definido pela Nordestina Editora, que deverá comunicar a todos os  participantes.
O prazo para as  inscrições será até 30 de Maio.

Para os participantes que desejam comercializar o livro nos avise que iremos negociar.

Notas importantes:
NÃO consideramos as inscrições que o autor não comprove ser realmente cordelista com trabalhos impressos.
Esta seletiva não distribui troféus, prêmios, diplomas nem distribuem gratuitamente exemplares aos selecionados.
PERGUNTAS FREQUENTES:
1 - Quanto eu pago para participar?
R: R$ 50,00
2 - Posso adquirir quantos exemplares quiser ou há um limite mínimo?
R: Não há limites. O participante poderá comprar quantos exemplares quiser.
O valor de cada livro extra será de R$ 25,00
3 - Recebo algum exemplar pela minha participação?
R: Sim. Receberá 01 exemplar já com frete pago
4 - Quando eu deverei efetuar o pagamento para participação?
R: O pagamento do valor de R$ 50,00 deverá ser, obrigatoriamente, dentro do prazo que será informado pela Nordestina Editora.
5 - Se eu não efetuar o pagamento, mesmo assim minha biografia  será publicada?
 R: Não.

Mais informações:


Nordestina Editora (77) 98151-9004

nordestinaeditora@gmail.com

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O MENINO DO CAIS

Agora chegou a vez de contar um pouco da história do menino do cais, que na verdade é um pouco da minha infância nas margens do Rio Grande. 

O MENINO DO CAIS

Há na mente de um poeta
Mil lembranças imortais
Sobre o menino do cais,
O qual corria e brincava.
Era um garoto sadio
Nas margens d’um belo rio
Que bastante lhe encantava.

Os seus olhos contemplavam
Uma beleza tamanha
Do Rio Grande que banha
A cidade de Barreiras
No interior da Bahia,
Onde tanto se aprecia
Belos rios e cachoeiras.

Correndo à beira do cais
Exposto àquele sol quente
E numa água transparente
Saciava a sua sede.
Quando queria pescar
Tratava de improvisar
Com pedaçinhos de rede.

Às vezes, numa garrafa
Com um furinho no centro
Botava farinha dentro
E na água arremessava.
O seu fôlego era bastante
Pra pegá-la a todo instante,

Pois era assim que pescava.

ABC DO CORDEL ALÉM DE RIMA,MÉTRICA E ORAÇÃO ( Manual)

Para quem deseja conhecer as técnicas do cordel, acaba de sair do forno o ABC DO CORDEL ALÉM DE RIMA, MÉTRICA E ORAÇÃO. O livro é um manual com 120 páginas no formato: 14X21. Custa apenas R$ 35,00
Mais informações pelo WhatsApp: (77) 98151-9004

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

PONTO DO CORDEL em Barreiras, Bahia.


O ponto do cordel em Barreiras é um espaço dedicado exclusivamente à literatura de cordel.
          No local você encontra um grande acervo de cordéis de autores do passado   e contemporâneos, como também os lançamentos da Nordestina Editora que vem publicando autores de várias regiões do país. O ponto do Cordel fica situado no pavilhão (DIVERSOS) setor de tempero na feira permanente de Barreiras-Bahia.
Contatos (77) 99905-0818 ou 98848-2061(WhatsApp)


domingo, 26 de agosto de 2018

UM ENCONTRO COM A MORTE

MAIS UM CORDEL DE TERROR CHEGANDO !

UM ENCONTRO COM A MORTE

Sabe quando vem o dia
Onde tudo sai errado ?
Você chega a imaginar
Que só pode ter pisado
No rastro dum corno manso
Daqueles bem conformado.

Pois foi o que aconteceu
Neste dia com Gilberto
Recebeu a demissão
Viu o seu futuro incerto
E o noivado de dois anos
Acabou não dando certo.  

Chegou em casa estressado
Dando murro na parede
Depois tomou um bom drink
Para matar sua sede
Em seguida foi à área  
E deitou-se numa rede.

A

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A ALMA DE UMA SOGRA

Mais uma edição do meu cordel A alma de uma sogra, são 40 sextilhas, desta vez impresso pela CORDELARIA FLOR DA SERRA.
Trecho:
A ALMA DE UMA SOGRA
Se falar em sogra é
Motivo de gozações,
De críticas, até piadas,
Mentiras e discussões;
Neste cordel eu darei
Boas contribuições.
Eu como já tenho ouvido,
Histórias de todo jeito,
Certa vez escutei esta
Contada por um sujeito,
Sobre a morte duma sogra
E seu enterro mal feito.
Ele disse: — A minha sogra,
Lembro dela quando viva.
Era bem pior que o Demo
Tinha maneira agressiva,
Se cuspisse numa cobra
Matava com a saliva!
Falava de todo mundo
Não respeitava ninguém.
Batia em cara de homem
Pois sabia brigar bem,
Soldado corria dela
E o delegado também.
O seu nome era Maria,
Apelido Marião.
Era alta, bastante forte,
Seis dedos em cada mão.
Infeliz quem procurasse
Com a velha, confusão.
Se chegasse num forró
Logo a festa se acabava,
Pois o cacete comia,
Gente pelo chão rolava.
Todos hospitais enchiam
Nos dias que ela brigava.
Certa vez chegou na feira
Fazendo o maior regaço.
Bateu gente, virou banca,
Levando tudo no braço.
Fez o povo recordar
Lampião, rei do cangaço.
Um dia pegou um cara
Que dizia ser valente.
Em uma troca de socos
Quebrou-lhe dente por dente
Depois fez ele engolir
Meio litro de aguardente.
Um dono de bar ao vê-la
A sua porta fechava
Mas, ela metia o pé,
A porta abria ou quebrava,
Após beber à vontade
Ia embora e não pagava.
Eu fui forçado a casar
Com sua filha tão feia.
Sofrendo grande ameaça
Até de cair na peia,
Menina louca por homem
Ela chora e esperneia.
No dia do casamento
Não apareceu ninguém.
O padre se escafedeu,
Ela olhou e disse: — Bem!
Os dois já estão casados
Na lei de Deus Pai, amém!
Único orgulho que tinha
Ser genro de Marião
Era nenhum vagabundo
Querer me tocar a mão.
E polícia nem pensava
Em me levar à prisão.
Mas agora eu vou falar
Da forma como morreu,
O que passou no velório
E tudo que aconteceu
Com sete dias depois
De enterrar o corpo seu.
Era um dia ensolarado,
Quando bebia a cachaça
Misturada com limão,
Pois adquiriu de graça
Mas, havia uma mistura
“Para tirar sua raça”.
E foi na segunda dose
Quando Marião caiu
De costa e não levantou.
A morte lhe sucumbiu.
De onde veio, a tal cachaça?
Ninguém sabe, ninguém viu!
No dia do seu velório
Houve festa lá na praça
Havia músicas e dança,
Comes e bebes de graça.
O povo feliz gritava:
-Bendita seja a cachaça!
Eu me encarreguei de tudo
Logo depois que morreu,
Mas, quando levei na igreja,
O padre não recebeu
Nem o coveiro aceitou
Enterrar o corpo seu.

CORDEL A CABANA MALDITA