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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

O MENINO DO CAIS

Agora chegou a vez de contar um pouco da história do menino do cais, que na verdade é um pouco da minha infância nas margens do Rio Grande. 

O MENINO DO CAIS

Há na mente de um poeta
Mil lembranças imortais
Sobre o menino do cais,
O qual corria e brincava.
Era um garoto sadio
Nas margens d’um belo rio
Que bastante lhe encantava.

Os seus olhos contemplavam
Uma beleza tamanha
Do Rio Grande que banha
A cidade de Barreiras
No interior da Bahia,
Onde tanto se aprecia
Belos rios e cachoeiras.

Correndo à beira do cais
Exposto àquele sol quente
E numa água transparente
Saciava a sua sede.
Quando queria pescar
Tratava de improvisar
Com pedaçinhos de rede.

Às vezes, numa garrafa
Com um furinho no centro
Botava farinha dentro
E na água arremessava.
O seu fôlego era bastante
Pra pegá-la a todo instante,

Pois era assim que pescava.

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