Poeta que é poeta,
Sempre escreve, não da trégua.
Certo dia eu caminhei
Até mais de uma légua
Pra conversar com um homem
Que casou-se com a égua.
Quando ouvi a sua história,
Eu achei ser brincadeira.
Só que alguém me jurou
Dizendo ser verdadeira.
Aí, procurei saber
Da história por inteira.
Procurei informação,
Descobri onde morava.
Era mesmo ali por perto,
Muito mais do que eu pensava.
Então, fui a sua casa
Ver se tudo confirmava.
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Contato com o autor:
zecapereiraanjos@hotmail.com
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sábado, 27 de agosto de 2011
A ALMA DE UMA SOGRA
A
ALMA DE UMA SOGRA
Se
falar em sogra é
Motivo
de gozações,
De
críticas, até piadas,
Mentiras
e discussões;
Neste
cordel eu darei
Boas
contribuições.
Eu
como já tenho ouvido,
Histórias
de todo jeito,
Certa
vez escutei esta
Contada
por um sujeito,
Sobre
a morte duma sogra
E
seu enterro mal feito.
Ele
disse: — A minha
sogra,
Lembro
dela quando viva.
Era
bem pior que o Demo
Tinha
maneira agressiva,
Se
cuspisse numa cobra
Matava
com a saliva!
Falava
de todo mundo
Não
respeitava ninguém.
Batia
em cara de homem
Pois
sabia brigar bem,
Soldado
corria dela
E
o delegado também.
O
seu nome era Maria,
Apelido
Marião.
Era
alta, bastante forte,
Seis
dedos em cada mão.
Infeliz
quem procurasse
Com
a velha, confusão.
Se
chegasse num forró
Logo
a festa se acabava,
Pois
o cacete comia,
Gente
pelo chão rolava.
Todos
hospitais enchiam
Nos
dias que ela brigava.
Certa
vez chegou na feira
Fazendo
o maior regaço.
Bateu
gente, virou banca,
Levando
tudo no braço.
Fez
o povo recordar
Lampião,
rei do cangaço.
Um
dia pegou um cara
Que
dizia ser valente.
Em
uma troca de socos
Quebrou-lhe
dente por dente
Depois
fez ele engolir
Meio
litro de aguardente.
Um
dono de bar ao vê-la
A
sua porta fechava
Mas,
ela metia o pé,
A
porta abria ou quebrava,
Após
beber à vontade
Ia
embora e não pagava.
Eu
fui forçado a casar
Com
sua filha tão feia.
Sofrendo
grande ameaça
Até
de cair na peia,
Menina
louca por homem
Ela
chora e esperneia.
No
dia do casamento
Não
apareceu ninguém.
O
padre se escafedeu,
Ela
olhou e disse: — Bem!
Os
dois já estão casados
Na
lei de Deus Pai, amém!
Único
orgulho que tinha
Ser
genro de Marião
Era
nenhum vagabundo
Querer
me tocar a mão.
E
polícia nem pensava
Em
me levar à prisão.
Mas
agora eu vou falar
Da
forma como morreu,
O
que passou no velório
E
tudo que aconteceu
Com
sete dias depois
De
enterrar o corpo seu.
Era
um dia ensolarado,
Quando
bebia a cachaça
Misturada
com limão,
Pois
adquiriu de graça
Mas,
havia uma mistura
“Para
tirar sua raça”.
E
foi na segunda dose
Quando
Marião caiu
De
costa e não levantou.
A
morte lhe sucumbiu.
De
onde veio, a tal cachaça?
Ninguém
sabe, ninguém viu!
No
dia do seu velório
Houve
festa lá na praça
Havia
músicas e dança,
Comes
e bebes de graça.
O
povo feliz gritava:
-Bendita
seja a cachaça!
Eu
me encarreguei de tudo
Logo
depois que morreu,
Mas,
quando levei na igreja,
O
padre não recebeu
Nem
o coveiro aceitou
Enterrar
o corpo seu.
O
coveiro disse a mim
Com
seu gesto bem gaiato:
— Agora
preste atenção,
Num
ditado bem exato
O
qual diz meu caro amigo
“Quem
enterra merda é gato”Confira o resto da História comprando o cordel
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sábado, 13 de agosto de 2011
O ENCONTRO DO BISPO EDIR MACEDO COM UM PAI DE SANTO.
O bispo Edir Macedo
Todo mundo o conhece
Na prática religiosa
Que a cada dia cresce.
Os números de suas igrejas
Que a Cristo enaltece.
Ele tem sempre sofrido
A grande perseguição
Já chegou até o ponto
De ficar numa prisão
Pelo modo como tem
Pregado a religião.
É autor de vários livros,
De grande sabedoria
Os seus trabalhos são feitos
Com enorme maestria
E os escritos desse bispo
O leitor sempre aprecia
O seu nome é divulgado
Em rádio e televisão
É amado e odiado
Pela sua pregação
Pra muitos ele é um bispo,
Para outros charlatão.
O bispo Edir Macedo
Passando pela Bahia
Encontrou um Pai de Santo
Que disse:-oxe Maria!
Olha quem apareceu
Para acabar com meu dia.
Edir, olhado lhe disse:
— Esteja repreendido!
O Pai de Santo falou:
— O que é bom tá escondido,
Não se meta contra mim
Que o seu tempo é perdido.
Você anda difamando
Pai de Santo e orixá
Não respeita Cipriano,
Olodum ou Odoiá
Nem a Cosme e Damião,
Preto velho e Iemanjá.
Mas hoje vai aprender
Que meu santo protetor
Não tem medo de igreja
E nem teme a pastor
Com proteção de ogum
Vou provar o meu valor.
Edir então respondeu:
— Você segue um deus pagão
Jamais há de conseguir
Derrotar esse cristão
Que entregou a sua vida
Ao autor da criação.
O Pai de Santo gritou:
— Isso tudo é uma besteira,
Os poderes que eu tenho
Derruba qualquer barreira
Basta ser desenvolvido
Por minha mão feiticeira.
Ele disse: — O seu oficio
Contra mim não vale nada
É jogar pedra no vento,
Entrar em barca furada,
É como pedir um cego
Que lhe mostre uma estrada.
O Pai de Santo rosnou:
- Ora, respeite meu guia
Como pode ser afoito
Com a sua teoria,
Não me obrigue a usar
Poder de feitiçaria.
Saiba que o meu terreiro
Toda noite está lotado
Vem gente de toda classe,
Boa parte do estado
A procura das respostas
Que Cristo não tem lhes dado.
Edir Macedo então disse:
- As respostas sempre estão
Nas escrituras sagradas,
Para qualquer um cristão
Que as procure terá,
Qual seja a informação.
O Pai de Santo lhe disse:
-- Conversa não me engana
Sei que você cobra o dizimo
Sete dias da semana
Dizendo que é para o bem
De uma lei soberana.
EDIR MACEDO: Em Maláquias se ler
Para que não roube a Deus
Levem dízimos e ofertas
Para que os dias seus
Sejam repletos de glórias,
Diferentes dos ateus.
PAI DE SANTO: Mas me fale dos processos
Que nas costas você tem
Pois não seria processado
Se você fizesse o bem
Pastor é sempre pastor,
Pronto pra enganar alguém.
EM: Os processos que eu tenho
É pela perseguição
Daquele povo que chama
Todo pstor de ladrão
Porém nunca alguém provou
Que eu roubei um irmão.
Mas você sim com certeza
É um grande enganador
Iludindo os inocentes
Pra o abismo do horror
Com feitiços e mentiras
Que só causam dissabor
PEDIDO: Email: zecapereiraanjos@hotmail.com
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